quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Todas as coisas são metáforas 120 cm x 160 cm - Wagner de Miranda - 2009

O artista fala com ele mesmo. Assim, ele torna-se o primeiro leitor de sua obra. A obra já existe ou começa a existir por si e dialoga com o criador na elaboração de sua criação e, a meu ver, ensaiando a sua independência. O artista é agente e testemunha do ato criador. Nesse ponto a palavra “diálogo” define bem o que acontece com o ato criativo: A obra “pede” coisas e o artista dá, ou tenta dar. Penso sempre em Mary Schelley e no seu Frankenstein: “Uma nova espécie me abençoará como seu criador e sua origem. Muitas criaturas felizes e excelentes deverão sua existência a mim”. Porque pensei isso?


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